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As principais fontes e as consequências da falta de vitamina D

02/12/2020

A Vitamina D e única entre as vitaminas, pois tem características de uma hormona e pode ser produzida na pele a partir da luz solar.

Recentemente estudos mais aprofundados concluíram que afinal este micronutriente tem características especiais que mostram ser uma hormona e não uma vitamina, isto porque no nosso organismo a presença de vitamina D, regula algumas funções essenciais.

Impotência sexual e as suas causas

Como reguladora a vitamina D é principalmente reconhecida por estar envolvida no processo da formação óssea, sendo essencial para o fortalecimento dos ossos.

Recentemente, foi descoberto que ela esta envolvida em varias outras funções do nosso organismo como o sistema imunológico, no controle da pressão arterial, na prevenção da formação de células cancerígenas, em processos relacionados com a fertilidade do individuo, no controle da produção de insulina, e até no crescimento das células e funções cerebrais.

Para que serve a vitamina D

É um nutriente muito importante para o organismo, garante o seu bom funcionamento geral e está envolvido no nosso mecanismo ósseo-esquelético.

Vitamina D e os ossos
A vitamina D ajuda a regular as quantidades de cálcio e fósforo no nosso organismo que são elementos que tem um papel importante na formação dos ossos e músculos. A falta de vitamina D reduz a absorção de cálcio pelos ossos causando osteoporose nos adultos e raquitismo nas crianças.

Prevenção da diabetes
Regula de forma indirecta as quantidades de insulina que temos a circular no nosso sangue, não deixando que esta atinja níveis fora dos níveis padrão.

Saúde cardiovascular
Ajuda a regular a tensão arterial, prevenindo o risco da hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares.

Sistema imunológico
As células que fazem parte do sistema imunológico precisam da vitamina D para funcionar, e estas células fortalecem o sistema de prevenção de doenças.

Fontes de Vitamina D

Cerca de 10% a 20% da vitamina D necessária para o nosso corpo provem de alimentos de origem animal como atum, salmão, ovos, fígado, e sardinha.

Os restantes 80% desta vitamina vem dos raios ultra violeta B proveniente da luz solar.

Alguns cuidados a ter com a o sol são evitar a exposição entre as 10h e as 16h, e também quanto maior a superfície exposta, maior a quantidade de vitamina D a ser absorvida e o sol deve ser apanhado de forma directa na pele.

A nossa capacidade de absorver raios ultra violeta varia com a tonalidade da pele, indivíduos com a pele mais escuras absorvem menos UVB, e os de tonalidade mais clara absorvem maior quantidade.

Com a idade, a capacidade absorver vitamina D pela nossa pele reduz, reduzindo também a nossa quantidade de vitamina D proveniente do sol. As pessoas com maior risco de ter défice de vitamina D são as mulheres grávidas, os obesos, e os idosos.

Outra fonte de vitamina D são os suplementos feitos em laboratório em forma de comprimidos.

Tenha sempre atenção, pois a redução de vitamina D no nosso organismo deve ser identificada por um profissional através de meios de diagnóstico correcto. A toma de doses excessivas de vitamina D pode causar hipercalcemia, que é o excesso de cálcio no nosso organismo com consequências para os nossos rins e coração.

Vitamina D e COVID-19

Para que o nosso organismo possa produzir vitamina D, é necessário apanharmos raios solares, e as recomendações nos casos de contaminação por COVID-19 são o confinamento e isolamento social, o que pode reduzir as quantidades desta vitamina nestas pessoas.

A falta de vitamina D nas pessoas reduz a capacidade do corpo de combater o vírus, baixa a imunidade, e ficamos mais susceptíveis a outras doenças.



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